No universo da serigrafia, existem três tipos de estampas mais utilizadas: a localizada, a rotativa (ou corrida) e a digital. Justamente por isso, conhecê-las a fundo pode ajudar você a oferecer produtos de qualidade e, principalmente, detectar novas oportunidades de negócio.
A seguir, confira as principais diferenças entre as técnicas, os métodos de aplicação de cada uma delas, assim como as suas infinitas possibilidades.
Por dentro das diferenças
O processo de estampa localizada é o mais tradicional e, consequentemente, o mais adotado pelo setor têxtil. Nele, a impressão é realizada apenas em uma parte do tecido – no peito, nas costas, nas mangas, etc. Ela também pode ser produzida a partir de várias técnicas, como a serigrafia e a sublimação. O método requer um tempo maior de trabalho em relação às estampas corridas e digitais. Apesar disso, o resultado final das peças impressiona pelo nível de detalhes.
Já as estampas rotativas, são feitas por meio de um processo mais industrial. A arte preenche toda a superfície ou áreas pré-determinadas dos tecidos, por isso a técnica e a qualidade da execução do módulo de repetição são fundamentais para o resultado final. Inicialmente, o custo desse tipo de estampa é alto, no entanto, quanto maior for o volume produzido, mais barata a técnica tende a ficar. Por isso, vale a pena usar estampas corridas quando elas forem aproveitadas em uma boa quantidade de peças.
O terceiro tipo de estampa é a digital. Ela funciona como uma impressora de papel que imprime os desenhos diretamente sobre as superfícies dos tecidos, deixando-os fiéis, com mais cores e riqueza de detalhes. Além disso, o processo é menos poluente, embora possua alto custo de produção e algumas restrições, como a fibra do tecido que receberá a estampa, pois não são todos que possibilitam uma boa fixação da tinta.
Qual o melhor método de impressão?
De acordo com Sophia Longo, instrutora da ICS (Innovation Creative Space), não há um método de impressão superior ao outro. “Eles se aplicam em diferentes situações e bases têxteis, ou seja, depende da superfície e do produto final. O tipo de desenho que será impresso também pode interferir na escolha do melhor método de impressão”, esclarece.
A especialista costuma recomendar em suas aulas que uma boa estampa é aquela que se adéqua ao processo de impressão. “Não adianta a estampa ser maravilhosa na tela do computador, mas não ser possível de reproduzi-la para o tecido com a mesma aparência. Ela deve funcionar na superfície final (que pode ser têxtil ou não), para garantir a qualidade da estampa no produto em si”, conclui.
Quer saber mais sobre os tipos de estampas mais utilizados no mercado? Continue acompanhando o nosso canal de conteúdo e até a próxima!
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