Em 2018, o mercado brasileiro consumiu mais de nove mil toneladas de chapas acrílicas, porém 5.600 dessas toneladas vieram da China e outras 1.200 são sustentáveis ou recicladas. Os dados foram apresentados por João Orlandi, do INDAC (Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico), durante o Fórum do Acrílico. “Temos fábricas ociosas. Consumimos 9.600 toneladas e temos capacidade instalada no Brasil que atinge 16 mil toneladas, mas metade é importada...”, lamenta.
Entretanto, o mercado está se movendo. Em uma “enquete” rápida no Fórum sobre quem era de fora da região da Grande São Paulo (SP), a maioria dos participantes indicou vir de outros locais que não as 32 cidades que compõem a região. Orlandi exlica que metade de todo acrílico consumido no Brasil se concentra nessa região, mas quando há gente de fora, isso mostra expansão dos produtos para outras fronteiras.
Quanto ao uso do substrato no Brasil: 60% acontece na comunicação social (PDV, 20%; displays, 16%; luminosos, 14%; sinalização, 10%), 12% em móveis, 10% iluminação e 18% em outros mercados. “Mas ainda não entramos na construção civil, o que é uma realidade em outros países como coberturas e biombos” comenta Orlandi. Essa dificuldade se deve por falta de conhecimento de arquitetos.
Oportunidades
Sinalizações elegantes como identificação dos números de portas em hotéis ou placas de 20 milímetros de espessura em edifícios comerciais;
Bolhas e bacias: são peças moldadas por sopro como símbolos de lojas e restaurantes tem brilho e transparência com adesivo colado por trás com letras e números colados por cima. Quando acontece de o produto ficar branco, isso é um problema no adesivo que está envelhecido, a bolha pode ser polida e fica boa por mais três anos;
Branco leitoso e LED são muito utilizados em lojas de shoppings, “pois são simples e baratas e têm a opacidade correta”, afirma Orlandi;
Fachadas recuadas foram a solução encontrada em São Paulo (SP) devido à lei municipal que regulamenta as medidas de identificação de estabelecimentos comerciais – fachadas grandes por ter uma comunicação de até quatro metros e fachadas pequenas estão limitadas a um metro e meio -, mas ao se afastar da fachada é possível usar símbolos maiores.
Bancos, lanchonetes, drogarias e lojas estão usando essa técnica, janelas que deixam expostas as áreas internas dos estabelecimentos onde estão instalados os símbolos e nomes em tamanhos maiores, todos produzidos com acrílico.
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